O RSS não morde

Pessoal,

sempre costumei usar um leitor de RSS pra acessar meus sites prediletos. Alguém não sabe o que é um leitor de RSS? Eu explico. Imagine que você tem, como eu, uns 40 blogs de artes manuais nos seus favoritos. Você quer sempre estar visitando estes blogs, para estar antenado com o que o pessoal anda fazendo, comentar, participar, enfim, quer ler o conteúdo desses 40 blogs todos os dias. O que você faz? Visita os 40, um por um, todos os dias. Até descobrir que a metade não teve atualizações, e continua a mesma coisa que você visitou ontem, anteontem e antes de anteontem. O que fazer? Usar um leitor de RSS. Um leitor de RSS cadastra os campos de RSS (feeds) do site que você quer visitar e, quando você abre o programinha, o leitor, ele busca as atualizações do site e joga pra você, por itens, na sua tela. Ou seja, em questão de segundos você sabe quais blogs tiveram alterações e as lê. Assim, fácil e simples. Maravilha, não? Mais ou menos. O fato é que eu fui cadastrar meus favoritos no leitor de RSS hoje, e descobri que dos quarenta, apenas 4 habilitaram o RSS em seus blogs. Pois é. Os outros 36, eu tenho de continuar indo um por um, esperar carregar a página, com todos os posts, pra ler apenas o último que eu ainda não li, ou às vezes descobrir que não tem atualizações! Portanto, pessoal...

tem mais gente que usa RSS, que tal se a gente colaborasse e habilitasse esse recurso que melhora e facilita tanto a nossa vida, já tão corrida? E quem ainda não conhece, que tal experimentar? Tem um programinha gratuito, chamado QuickRSS que a gente baixa no Baixaki mesmo, e usa pra isso. Tenho certeza de que vocês vão achar simples e adorar. Até me prontifico a ajudar quem tenha dúvidas de como usar ou habilitar o RSS.

Se quiserem seguir minha dica, segue abaixo uma figura que mostra onde habilitar o RSS no Blogger. Cliquem nela que abre grandona.

Conto com a ajuda de vocês pra tornar a blogosfera mais fácil e acessível pra todo mundo.

Beijinhos

Paty

11 de Outubro

Pois é. Faz 10 anos que Renato Russo morreu. Parece que foi ontem. Eu lembro quando, em uma festa de aniversário, fui apresentada ao mais recente CD dele, na época. Aliás, não só dele, mas da Legião. Estava eu como de costume cuidando do som da festa, quando uma amiga veio com o CD e me pediu para colocar Dezesseis para tocar. Logo que ouvi, pedi o CD emprestado, escutei inteiro, gravei numa fita, e essa fita até gastou de tanto que escutei. Nessa época, minha amiga me emprestou todos os CDs que tinha e me apaixonei definitivamente. Comecei a procurar saber quando haveria um show, e os próximos seriam no Rio de Janeiro. Os próximos, e últimos, infelizmente. Não tive a oportunidade de assistir a um show da Legião, e isso me deixou extremamente frustrada quando o Renato morreu. Naquela época, a fase da minha vida era exatamente como o humor do CD de então. "A TEMPESTADE" falou ao meu coração durante boa parte da minha adolescência. "A Via Láctea" era meu hino. Depois fui conhecendo o repertório e elegendo minhas favoritas. Giz, 29, 1o de julho, Vento no Litoral. Independente das favoritas, sei de cór as letras de TODAS as músicas. Não concordo com a filosofia de vida do Renato, e nem com muitas das coisas que ele fez. O que realmente me interessa e agrada é a música, e a sensibilidade, criatividade e sutileza do Renato em suas criações. Ele podia não ser o melhor exemplo como cristão, mas quando subia no palco, acendiam as luzes e passava a ser o cantor, o músico, o compositor, o artista, não tinha pra ninguém.
É, Renato. Saudade. Ouvir música nunca mais foi a mesma depois de você. EU nunca mais fui a mesma depois de você.
Beijinhos.
PatyBello

Jogar na cara

As coisas não estão fáceis ultimamente. Ontem, deixei de entregar o trabalho de WEB (ou seja: zero) e fui mal na prova. Hoje recebi a prova de Lógica e descobri que fui mal também. Como dizem por aí, a bruxa está solta. Mas eu tenho outro motivo: relaxo. Relaxei, dancei, não posso me queixar.
Estudo Sistemas da Informação, na UNIBAN. Estou no primeiro ano. Já fiz algumas outras coisas. Quando terminei o colegial entrei em Biologia, fiz um mês e odiei. Dei um tempo, pensei e comecei Engenharia Elétrica. Fiz até o meio do terceiro ano, e foi extremamente cansativo, até que simplesmente cansei e larguei aquele ano. Mudei de faculdade, para uma mais perto da minha casa, e continuei na Engenharia por mais alguns meses, ate que resolvi jogar tudo pro alto e mudar de curso. E aqui estou eu: de volta a um primeiro ano. A grande maioria das pessoas me condenou quando larguei tudo. Foi um período difícil, pois não era a primeira vez que estava mudando. Agora eu acho que vai. Mas a maioria das pessoas só vai parar de me encher quando eu concluir o curso. Odeio quando estou em casa e a conversa vai mudando pra esse lado. Será que pessoas que nunca me apoiaram em nada têm o direito de me criticar assim? Será que pessoas que nunca fizeram uma faculdade, porque não quiseram fazer, têm o direito de meter o dedo na minha cara e me acusar? Ainda mais quando quem paga a faculdade sou eu?
No momento, estou trabalhando de motorista com a van que meus pais deram ao meu irmão e a mim. Mas já estou quase desistindo, porque não suporto que eles achem que o carro ainda é deles, e que sou empregada deles. Eles saem com o carro quando têm vontade e largam sem uma gota de combustível. Mas o que mais me dá vontade de largar tudo é minha mãe. Além de estar sempre vendo primeiro o lado do filhinho dela (agora ela acha que quando saio a serviço tenho de pagar o almoço do meu bolso, e não tirar como despesa do serviço, claro, para sobrar mais para o filhinho dela), ela também acha que o Mundo tem de estar à disposição dela 24 horas por dia, 7 dias por semana. E não esteja a postos para atender as dúvidas de informática dela quando ela quer pra você ver. Agora, na hora que é pra fazer algo pra ganhar um din-din com informática... Ela chama o filhinho! Estou cansada e pensando em largar tudo e voltar a trabalhar fora... Só pra não ter que conviver com minha "maravilhosa família"...

Namorado rumo à independência

Namorado está pensando em ajudar a mãe a comprar uma casa e ir morar sozinho. Acho ótimo. Pelo menos, assim, ele vai poder começar a crescer, sem gente pra sugar ele financeiramente, seu tempo, suas coisas. Acho que já está na hora mesmo. Pra mim, a menos que haja um motivo maior, homem quando faz 24 anos tem mais é que ir cuidar da própria vida, morar sozinho, aprender a se virar, cuidar de sua própria casa, lavar e passar roupa, limpar o chão, fazer compra. Eu quero ter essa experiência de morar sozinha também, mas para mim só vai rolar daqui a alguns anos, quando eu puder me manter bem sozinha. Pra viver mal financeiramente, prefiro suportar viver com meus pais por mais alguns anos. Bom, mas isso já é história pra um ooooooooutro post.
Beijinhos
PatyBello

Com a caixa vazia

Acredito que cada acontecimento da vida pode ser considerado uma estrela. Ao longo das nossas vidas, vamos colhendo estrelas, portanto. Algumas brilham ainda, outras já se apagaram.

Podemos guardar essas estrelas somente em nossas memórias, ou em algum outro lugar. Eu escolhi a segunda opção. Escolhi criar um blog, que será uma caixa de estrelas. Como podem ver, agora a caixa está vazia. Espero que, com o tempo, possa haver muitas estrelinhas brilhantes piscando por aqui.

Prepare-se, galáxia: a caçadora de estrelas acaba de chegar!